Os calouros da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) deram
início ao ano letivo nesta segunda- feira. Durante a cerimônia de recepção aos
estudantes vindos de diferentes estados, dentre eles, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Goiás, Bahia, Paraná e Pará, a direção da faculdade ressaltou ser
contra a prática de trotes vexatórios.
“Coerente com sua missão de promoção da pessoa, a FMP/Fase não apoia
qualquer tipo de ação que possa inibir, humilhar ou expor os membros da
instituição, sejam eles alunos, professores ou funcionários. Por isso, a
FMP/Fase em hipótese alguma pode aceitar a prática do trote como forma de
estabelecimento de relações saudáveis entre veteranos e ingressantes” ressaltou
Paulo Cesar Guimarães, diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis.
Para garantir a segurança dos alunos, a FMP/Fase disponibilizou um canal
direto de comunicação para envio de queixas sobre ações que os façam se sentir
inibidos, humilhados ou expostos. Através da Resolução 001/2007, que proíbe a
prática do trote e responsabiliza seus organizadores e participantes, a faculdade
aprovou as normas regulamentares e disciplinares referentes às atividades de
recepção dos novos estudantes.
“O aluno que praticar trote nas dependências da faculdade, seja no
campus ou em suas unidades externas de saúde, poderá sofrer as sanções
previstas no artigo 94 do Regimento Interno da FMP, como repreensão, suspensão
e até desligamento do curso”, frisou a diretora geral da FMP/Fase, Maria Isabel
de Sá Earp Chaves.
A polêmica do trote nas ruas é discutida entre os ingressantes, que
apenas querem conhecer os veteranos e aproveitar para conversar sobre os
desafios da nova jornada. Por isso, a sugestão dos calouros é que as atividades
solidárias, já implantadas pela FMP/Fase, como a doação de sangue, plantio de
hortas comunitárias, jardins nas comunidades, possam ser as formas mais
adequadas de serem recebidos pelos colegas de curso.
“Escolhi a FMP por conta das boas referências que tem, além de ter
recebido o apoio dos meus pais para morar em Petrópolis. Sou a favor de trotes
solidários, pois além da integração com os veteranos, podemos ajudar as pessoas
que realmente precisam e já estabelecer contato com os moradores dos locais em
que iremos atuar ao longo do nosso curso. A partir do momento que se perde a
noção e começa a humilhar as pessoas, o trote passa a não ser legal” ressaltou
a nova universitária Beatriz Araújo Conrado.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis