sexta-feira, 13 de maio de 2016

Fase participa de evento em comemoração à abolição da escravatura no Brasil

A Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) esteve presente na Praça Dom Pedro, nesta sexta-feira (13), para comemorar mais um dia 13 de maio, data em que no ano de 1888, através da Lei Áurea, foi conquistada a liberdade total e definitiva dos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), aboliu de vez a escravidão no Brasil.

O evento, promovido pelo Conselho Municipal de Igualdade Racial, celebrou o Dia da Abolição da Escravatura, com apresentação de diferentes abordagens ao público. A Fase ofereceu orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, com distribuição de folhetos informativos e preservativos; a Secretaria de Educação apresentou uma exposição sobre a população negra e suas especificidades; a Secretaria de Cultura destacou uma mostra fotográfica sobre a população negra; e o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) realizou ações contra a violência à mulher.

“Na área da saúde é ainda mais necessário que os profissionais estejam atentos às especificidades da população que é atendida. Em um ano de pesquisa no Ambulatório-Escola pude perceber que as mulheres negras, em especial, são as que têm menor nível de escolaridade, baixa renda e dificuldades de entender as necessidades em relação aos cuidados com a saúde. Elas são as pessoas que cuidam da casa e da família, por isso é importante focarmos nossos esforços na instrução dessas pessoas”, ressalta Karen Santos, estudante do 9º período de Enfermagem da FMP/Fase.

A FMP/Fase ocupa, desde o ano passado, a cadeira no Conselho de Igualdade Racial destinada à Instituição de Ensino Superior e vem sendo representada pela aluna Karen Santos. Segundo ela, o trabalho realizado na cidade aos poucos está sendo reconhecido pela sociedade petropolitana.
“No Conselho nós tratamos sobre as políticas de saúde da população negra e a diversidade racial encontrada na sociedade. Temos o objetivo de divulgar os direitos de cada cidadão e de garantir que estes sejam repeitados. Eu nunca sofri ou mesmo presenciei uma cena de racismo, mas não podemos fingir que ele não existe”, destaca. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis