Cada vez mais a população busca
atendimentos psicológicos em perspectiva breve.
A sociedade evoluiu com o passar dos anos.
A cada dia que passa nos deparamos com novidades tecnológicas, que nos encantam
e nos remetem a uma falsa sensação de felicidade e bem-estar. No entanto, com o
uso abusivo da tecnologia por todas as facilidades que ela nos oferece, cada vez
mais estamos dando prioridade ao relacionamento virtual. Dessa forma, o contato
pessoal diminuiu e acarretou uma série de problemas de saúde mental, pois muitos
começaram a se sentir sozinhos, trabalham em demasia e dedicam pouco ou
nenhum tempo à diversão, estar entre amigos e com seus familiares.
“A ciência já provou que há uma relação direta entre o corpo
e a mente. Quando o psicológico não está bem, afeta o corpo e vice-versa. O
sintoma psíquico, via de regra, tira do sujeito a capacidade de trabalhar e se
relacionar. Ao perder a capacidade de trabalhar, o sujeito não tem como se
bancar, sobretudo numa época de crise, levando ao endividamento e a uma imersão
na doença. A modalidade de atendimento psicológico em perspectiva breve devolve
ao sujeito a saúde psíquica perdida num tempo bem menor que as outras
modalidades de tratamento psicológico”, explica Virgínia Ferreira,
psicanalista, mestre em Psicologia Social e coordenadora da pós-graduação em
Psicologia Clínica com ênfase nas Perspectivas Breves, da Fase.
A Psicoterapia Breve é caracterizada dessa forma em relação às demais modalidades de atendimento que são realizadas porque, geralmente, são necessários apenas quatro meses para o tratamento completo. Ao iniciar os atendimentos, o terapeuta determina, junto com o paciente, o tempo que o tratamento levará. Por ter um período estabelecido, o paciente tende a colaborar mais e consegue resultados em menos tempo.
“Há uma crescente demanda por essa modalidade de
atendimento, pois as pessoas hoje em dia são imediatistas e não dispõem de
tempo para tratamentos longos. Geralmente, os pacientes sofrem com fobia,
pânico, uso abusivo de drogas ilícitas e de álcool, depressão, dentre outros
fatores”, ressalta.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis