Nichole Ramos
Aluna de Nutrição da FMP/Fase e conselheira do Comsea
A Organização das Nações Unidas
(ONU) elegeu Petrópolis como cidade resiliente das Américas, no mês de agosto,
devido à elaboração do Plano Inverno 2017, que traça estratégias para prevenção
e combate aos incêndios florestais que atingem o município no período de
estiagem. “Resiliência, substantivo feminino [figurado]. Habilidade
de se adaptar com facilidade às intempéries, às alterações ou aos infortúnios.
Sinônimos: força, resistência e superação.” Esta é uma das definições da
palavra resiliência que constam no dicionário, e ela pode igualmente ser
aplicada à vida nos conselhos municipais. Força, resistência e superação estão
presentes no cotidiano dos conselheiros.
As características que fizeram
Petrópolis ganhar o título também são observadas nas práticas do Conselho
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Petrópolis (Comsea), do qual
eu participo como conselheira há pouco mais de ano. A partir do momento que a
sociedade, por meio dos seus representantes, participa de um conselho está
zelando por um bem que é de todos, através de ações de prevenção e
monitoramento.
Aluna de graduação em Nutrição na
Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), considero um grande privilégio poder
representar a instituição ocupando a cadeira de Ensino Superior no conselho.
Além de associar na prática o conhecimento teórico adquirido no curso, eu
aprendo muito com os conselheiros, presidente, vice-presidente e secretária.
Aprendo, através do convívio, sobre responsabilidade para cumprir prazos,
organização para que tudo seja feito da melhor forma, e união. Todos unidos,
cada um com a sua bagagem de conhecimento e sua área de atuação, em prol de uma
causa maior – a luta pela garantia da segurança alimentar e nutricional aos
moradores de Petrópolis.
Posso dizer que a minha participação
num conselho municipal me faz crescer como pessoa e como cidadã. E isso não é
pouco, num momento em que a maioria dos brasileiros e os jovens
em particular se dizem desacreditados da vida política no país. Ao
acompanharmos o cotidiano da cidade e suas carências, aprendemos o quanto é
importante participar da construção do futuro que queremos, entendendo que
podemos muito mais que votar de quatro em quatro anos.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis