A Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase) esteve
presente na Praça Dom Pedro, nesta sexta-feira (13), para comemorar mais um dia
13 de maio, data em que no ano de 1888, através da Lei Áurea, foi conquistada a
liberdade total e definitiva dos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela
Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), aboliu de vez a escravidão no Brasil.
O evento, promovido pelo Conselho Municipal de
Igualdade Racial, celebrou o Dia da Abolição da Escravatura, com apresentação
de diferentes abordagens ao público. A Fase ofereceu orientação sobre doenças
sexualmente transmissíveis, com distribuição de folhetos informativos e
preservativos; a Secretaria de Educação apresentou uma exposição sobre a
população negra e suas especificidades; a Secretaria de Cultura destacou uma
mostra fotográfica sobre a população negra; e o Centro de Referência e
Atendimento à Mulher (CRAM) realizou ações contra a violência à mulher.
“Na área da saúde é ainda mais necessário que os
profissionais estejam atentos às especificidades da população que é atendida.
Em um ano de pesquisa no Ambulatório-Escola pude perceber que as mulheres
negras, em especial, são as que têm menor nível de escolaridade, baixa renda e
dificuldades de entender as necessidades em relação aos cuidados com a saúde.
Elas são as pessoas que cuidam da casa e da família, por isso é importante
focarmos nossos esforços na instrução dessas pessoas”, ressalta Karen Santos, estudante
do 9º período de Enfermagem da FMP/Fase.
A FMP/Fase ocupa, desde o ano passado,
a cadeira no Conselho de Igualdade Racial destinada à Instituição de Ensino
Superior e vem sendo representada pela aluna Karen Santos. Segundo ela, o
trabalho realizado na cidade aos poucos está sendo reconhecido pela sociedade
petropolitana.
“No Conselho nós tratamos sobre as políticas de saúde da população negra e a diversidade racial encontrada na sociedade. Temos o objetivo de divulgar os direitos de cada cidadão e de garantir que estes sejam repeitados. Eu nunca sofri ou mesmo presenciei uma cena de racismo, mas não podemos fingir que ele não existe”, destaca.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis