quinta-feira, 23 de junho de 2016

Estudantes de Enfermagem da FMP/Fase doam cestas básicas para famílias carentes


Trocar materiais recicláveis, que se encontravam descartados de forma inadequada no ambiente, por cestas básicas para doar a famílias carentes. Esse foi o objetivo da mobilização de estudantes do curso de Enfermagem da Faculdade Arthur de Sá Earp Neto (FMP/Fase), realizada na terça-feira (21), na Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade.

A ideia surgiu após um grupo de alunos perceber o acúmulo de lixo na comunidade, o que poderia acarretar sérios riscos para a saúde da população local. A partir daí, os estudantes decidiram desenvolver um projeto que também ajudasse algumas famílias carentes da região. Enquanto os alunos se mobilizavam para arrecadar alimentos, essas famílias se empenharam em arrecadar caixas, garrafas, latas e outros produtos recicláveis.

“No posto, a gente atende a uma demanda de pacientes, mas não temos esse contato maior para saber o que eles realmente precisam. Somente com as visitas domiciliares podemos perceber as necessidades e, assim, podemos ver que os problemas não são só as doenças, mas também são problemas socioculturais e econômicos”, destaca uma das alunas responsáveis pelo projeto, Karinne Portella.

Como a FMP/Fase tem a missão de incentivar a realização de projetos sociais, os alunos começam desde cedo a visitarem e a criarem propostas que contribuam para a qualidade de vida dos moradores das comunidades onde os postos da instituição estão inseridos. “A gente sempre estimula os alunos a criarem um vínculo com a comunidade, porque esse é o objetivo da estratégia de saúde da família. Nesse vínculo que elas criam com as famílias, elas acabam se sensibilizando muito com os problemas sociais e econômicos. Então, todo período, eles desenvolvem um projeto para beneficiar a comunidade. Isso é importante porque eles acabam vendo a saúde de uma forma ampla”, conta o enfermeiro, Maycon Theobald.

De acordo com o relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), divulgado em 2015, o lixo no Brasil aumentou em 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de crescimento populacional, que foi de 6%. O estudo ainda revelou que mais de 41% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos geradas no país, em 2014, tiveram como destino lixões e aterros. Segundo a Abrelpe, esses locais são inadequados e oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde.







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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis