Nesse período de carnaval,
há quem aproveite os dias de folga para descansar, mas essa também é a época das
festividades para muitos. E, tem sempre aquele grupinho que exagera. Pensando
na segurança e no bem-estar dos foliões mais jovens, um grupo de estudantes da
Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), que integram a Liga Acadêmica de
Saúde da Família e Comunidade, realizaram um bate-papo, nessa quinta-feira(23),
sobre sexualidade e consumo de álcool com os alunos da Escola Municipal Odette
Fonseca, no bairro Duques.
A iniciativa teve como foco crianças e
adolescentes, por serem mais receptivos a novas opiniões e mudanças de
hábitos. O objetivo é que eles levem o debate para dentro de casa. “Eu acho que
é nossa obrigação como sociedade, como alunos, de passar para frente o que a gente
tem de educação e não reter esse conhecimento. Então eu acho que atingir as
crianças é a melhor forma, porque elas podem ser uma sementinha e, de repente,
mudar uma coisa que a gente não conseguiria se o trabalho fosse direcionado a
adultos”, explica Luana Bassane
Guimarães, estudante de Medicina da FMP/Fase.
Para atrair a atenção dos jovens, a conversa fluiu
de forma bem dinâmica e descontraída, com direito a marchinhas de carnaval e
muito confete e serpentina. A professora Eligia da Silva Portella aprovou a
abordagem lúdica da atividade. “Com uma linguagem diferenciada o recado foi
brilhantemente passado. Nós
estamos inseridos em uma comunidade distante e os nossos alunos infelizmente
não têm acesso à cultura. Então, a gente sempre tenta abraçar projetos que
venham mostrar para eles que, além do Duques, existe uma vida e que eles podem
estar inseridos nessa vida como cidadãos plenos”, avalia a pedagoga da escola.
A FMP/Fase é signatária
da campanha nacional contra o abuso e a exploração sexual de crianças e
adolescentes, desde 2012, e vem promovendo ações de combate a essa prática, como a utilização do
selo "FAÇA BONITO", em todas as suas peças de divulgação, e a
realização de palestras nas comunidades de Petrópolis e cidades vizinhas. As denúncias podem
ser feitas no conselho tutelar mais próximo ou para o Disque Denúncia Nacional
(Disque 100), um serviço de utilidade pública, que recebe e encaminha denúncias
de violências contra meninos e meninas.
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Departamento de Comunicação Faculdade Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis